quarta-feira, novembro 23

Temos Mestre

Hoje na


Universidade Técnica de Lisboa no
Instituto Superior Técnico a



Prova de Mestrado em Urbanística e Gestão do Território do

Candidato: Paulo Jorge da Silva Pisco com o

Título da Dissertação:
"A Escola como Factor Organizador do Espaço Urbano
o contexto das capitais de distrito".



na Data: 23 de Novembro de 2005 (4ª Feira)

pelas 10h00 horas com a

Orientadora Científica: Profª. Ana Tostões

Co-orientador Científico: Prof. Jorge Silva

Local: Anfiteatro PA-3 (Edifício de Pós-Graduação)

Av. Rovisco Pais

1049 - 001 Lisboa

passei mais uma bela experiência na minha vida académica.
Defendi a minha dissertação.
E temos Mestre.





quinta-feira, novembro 10

Como dizer o silêncio?


Se em folhagem de poema
me catais anacolutos
é vossa a fraude. A gema
não desce a sons prostitutos.
O saltério, diletante,
fere a Musa com um jasmim?
Só daí para diante
da busca estará o fim.
Aberta a porta selada,
sou pensada já não penso.
Se a Musa fica calada
como dizer o silêncio?
Atirar pérola a porco?
Não me queimo na parábola.
Em mãos que brincam com o fogo
é que eu não ponho a espada.
Dos confins, o peristilo
calo com pontas de fogo,
e desse casto sigilo
versos são só desafogo.
E também para que me lembrem
deixo-os no mercado negro,
que neles glórias se vendem
e eu não sou só desapego.
Raiz de Deus entre os dentes,
aí, pára a transmissão.
Ultra-sons dessas nascentes
só aves entenderão.

Natália Correia

terça-feira, novembro 8

Culpa porquê?

Será o que se está a passar em França responsabilidade dos acolhem estes imigrantes à procura das condições de vida que não têm nos seus territórios de origem e porquê?

Muitas teorias se argumentam sobre este tipo de fenómenos. Começam por ser “desculpabilizantes” em relação a quem pratica estes actos criminosos. Sim, porque a ofensa à propriedade é sempre um crime (e não só quando é a nossa). Mas, rapidamente - mesmo no meio “intelectual” e comunicacional dominante - este sentimento se irá transformar em revolta contra quem agride.

Existe infelizmente entre “nós” (ocidentais essencialmente europeus e norte americanos) uma ideia de culpa, ou de má consciência, porque vivemos – materialmente – melhor que os “outros”. Sejam eles os que vivem desgraçadamente nos seus países, sejam os que vivem pior do que nós, nos nossos próprios países.

O problema do “estrangeiro” sempre existiu ao longo da história. E sempre foi tratado com algum cuidado. O que não existia era a dúvida e a culpa, por parte de quem acolhia esses “estrangeiros”.

A nossa falta de valores dominantes, actualmente, não nos permite agir com a firmeza necessária, porque duvidamos deles e sentimos remorsos quando algo não corre de forma tão “correcta” como desejávamos. E deixamos, pela culpa, arrastar situações que deviam ter resposta firme.

Até quando? Quando o sentimento de revolta se generalizar, entre os “nacionais” contra os “estrangeiros”. Ai vamos ver destruída o “falso verniz” que tem coberto ou iludido, boa parte da nossa cultura dominante.

A ambiguidade no tratamento do estrangeiro tem trazido mais malefícios que benefícios. Uma posição mais clara, mesmo que mais exigente geraria menos confusão acerca do seu papel na nossa sociedade. Fingir que somos iguais, sem o ser, trás muito mais problemas. Eles estão à vista.

A culpa não é boa conselheira. Temos que saber o que defendemos e agir com clareza. Teremos sempre que escolher o mal menor. E teremos sempre dissabores, mesmo escolhendo o que é melhor para nós.

P.s.- Sempre suspeitamos que se o 11 de Setembro tivesse sido em Paris, teria existido uma reacção “sanguínea” em relação às comunidades muçulmanas em França.
Estar em guerra, não significa, necessariamente, estar a combater outro país, pode apenas significar estar a combater por aquilo que acreditamos, mesmo que no nosso país…

quinta-feira, novembro 3

Boas notícias




Setúbal vai receber, em 2009, o 5.º Congresso do Clube das Mais Belas Baías do Mundo.

A visão estratégica pode compensar. Desde que associada à persistência.

Agora vamos ver o que se fará por esta baía e respectiva cidade até 2009? Este pode ser um bom pretexto para mudar a face à cidade.

Educação Sexual na Escola

“Um relatório da comissão coordenada pelo psiquiatra Daniel Sampaio, apresentado hoje ao Ministério da Educação, conclui que as escolas do ensino básico e secundário devem revitalizar os seus currículos sobre educação para a saúde, incluindo a educação sexual, em vez de criarem um nova disciplina.”

“Além da revitalização dos currículos, propõe-se que as escolas e agrupamentos escolares aproveitem as áreas não disciplinares, como Área de Projecto e Estudo Acompanhado, para também abordarem a questão da educação para a saúde.”


In Público on-line -3/11/05

Nota positiva para a recomendação desta comissão de não criar uma nova disciplina para leccionar Educação Sexual (ES) nas escolas. Aproveitar melhor as disciplinas que já existem para promoverem a ES e a “educação para a saúde” é puro bom senso.

terça-feira, novembro 1

250 Anos depois

O terramoto continua a deixar-nos perplexos.
Vontade de antever o futuro?
Mas afinal o que alimenta a História senão esse inexplicável desejo de compreender... o futuro.



Colecção Jan Kozak (Terramoto de Lisboa de 1755)Gravura de 1793, mostrando o salvamento de mulheres e crianças